Descrição para cegos: foto da professora Nazaré Zenaide falando durante o colóquio. Ela aparece sendo captada pela câmera, que está em primeiro plano, em cujo visor pode-se ver sua imagem. |
O VI Colóquio de Memória e Verdade,
realizado no dia 30 de março de 2017 para a disciplina de Jornalismo, Cidadania
e Direitos Humanos, do Curso de Jornalismo da Universidade Federal da Paraíba,
teve como convidada a
professora Nazaré Zenaide, docente do Departamento de Serviço Social da UFPB e
integrante do Comitê Nacional de Educação em Direitos Humanos e da Comissão
Municipal da Verdade de João Pessoa. O Colóquio foi organizado por Cibelle
Torres, Marcella Machado, Marisa Rocha, Matheus Couto e Rebeca Neto.
ASSISTA A SEGUIR AO COLÓQUIO
1- Ensino e construção da memória
e da verdade
Neste
vídeo, a professora destaca a importância dos estudos sobre Memória e Verdade
para compreender o período da ditadura e para a construção da democracia, além
de discorrer sobre o papel fundamental das disciplinas de Direitos Humanos
nesse processo. Nazaré destaca ainda o papel das Comissões da Verdade no
descobrimento dos crimes e violações do Regime Militar.
2 – Vítimas da ditadura militar
Os
impactos da tortura na vida das vítimas do Regime Militar. Nazaré Zenaide
enfatiza a necessidade de ouvi-las como um ato de reparação moral. A professora
destaca o papel da comunicação no processo de escuta e reconhecimento das
histórias da Ditadura. Para a docente, a militarização da Lei de Segurança
Nacional ainda perdura. Ela cita a criminalização dos movimentos sociais e dos
direitos humanos como consequência daquele período.
3 –Histórias da Ditadura
A
história pela visão do opressor é a análise que a professora faz neste vídeo.
Ela destaca as iniciativas de grupos para contar as histórias da ditadura pelo
ponto de vista da resistência. Nazaré menciona o exemplo da África do Sul nas
audiências de reconciliação.
4 – Produção alternativa da memória
Nazaré
destaca os trabalhos audiovisuais desenvolvidos para reconstrução de histórias
da ditadura militar. Projetos organizados para documentar passagens do regime e
iniciativas de escolas resgatam as memórias do período, porém a docente lamenta
a ausência da produção cinematográfica acerca do regime na Paraíba. A
professora apresenta também os resultados do engajamento de parte da sociedade
no esclarecimento de fatos da ditadura.
5 – A universidade na política de
memória e verdade
A
professora relata casos de reparação pelas instituições de ensino superior. Ela
destaca as políticas de memória e verdade desenvolvidas nos governos de
Fernando Henrique Cardoso, Lula e Dilma Rousseff. Nas universidades, pesquisas
contribuem para o conhecimento.
6 – Do acesso à informação ao direito à
imaginação
Neste
vídeo, a professora destaca as primeiras instituições afetadas pela ditadura. Ela
cita algumas formas de censura sofridas, principalmente, pela Associação
Paraibana de Imprensa (API). Discorre sobre a repressão ao direito à imaginação
e como a educação tolhia o pensamento crítico dos estudantes.
7 – Produção sobre a Ditadura
A
professora Nazaré Zenaide avalia o peso da produção de obras sobre diferentes
aspectos do Regime Militar. Ela aborda a contribuição da Comissão Nacional da
Verdade no registro de depoimentos de vítimas da ditadura.
8 – A educação na ditadura
Aqui
a professora explica como funcionavam as escolas brasileiras durante o Regime
Militar e analisa a atual situação da educação no que diz respeito ao resgate
da memória.
9 – Nunca mais a ditadura
Neste
vídeo a professora condena as manifestações que pedem a volta dos militares ao
poder, destacando que somente na democracia as divergências ideológicas podem
ser manifestadas.
10 –Comissão Municipal da Verdade
Nazaré
Zenaide explica o trabalho da Comissão Municipal da Verdade, as especificidades
desta em comparação à Comissão Estadual e as dificuldades enfrentadas no
processo. A professora comenta a atuação do Comitê Paraibano de Memória e
Verdade.
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