terça-feira, 29 de novembro de 2016

Obras censuradas pela ditadura

Descrição para cegos: a imagem mostra as letras das músicas "Cálice" e "Bolsa de Amores", ambas carimbadas com a palavra "VETADO"
A revolução social e artística ocorrida no mundo entre as décadas de 1960 e 1970 se deu no Brasil de forma mais difícil do que na maioria dos países. Por aqui havia um severo sistema de vigilância controlando qualquer expressão transgressora, fosse por razões políticas ou “em defesa da moral e dos bons costumes”. Entre filmes, livros, músicas e até capas de discos, o site Hypeness elaborou uma lista com obras que foram censuradas por irem contra os padrões ideológicos ou morais impostos pelo Regime Militar. (Gabriela Güllich)

domingo, 27 de novembro de 2016

Retratos da ditadura no cinema brasileiro

Descrição para cegos: a imagem mostra um frame do filme "Pra frente Brasil", onde um homem está sendo retirado de uma cadeira elétrica por 4 outras pessoas
O site Brasil de Fato divulgou uma lista de filmes brasileiros disponíveis no YouTube que retratam a realidade do período militar no país. Essas produções trazem perspectivas diferentes e cumprem o papel de demonstrar o clima do qual a população brasileira estava refém. Como exemplo disso, dois dos roteiros expõem a utilização do futebol como disfarce da real situação enfrentada pela população. Um deles, intitulado Pra Frente Brasil, teve a exibição proibida por aproximadamente um ano, apesar do seu lançamento ter sido já no final da ditadura. Veja a matéria aqui. (Bianca Patrícia)

sexta-feira, 25 de novembro de 2016

Repressão e seus métodos

Descrição para cegos: a imagem mostra três policiais cercando um cidadão. Um dos policiais está montado em um cavalo enquanto os outros dois estão no chão. 

A ditadura militar teve como um dos meios de sustentação a forte repressão aos opositores. Essa repressão se dava tanto por meios legais, sustentados por uma legislação criada com esse objetivo, quanto ilegais. O portal Memórias da Ditadura, do Vlado Educação – Instituto Vladimir Herzog, foi criado com o intuito de divulgar a História do período de 1964 a 1985. Em um artigo rico em referências, é mostrado como o Estado combatia aqueles chamados de “subversivos”, uma repressão baseada em censura, prisões, tortura e desaparecimentos. (Gabriela Güllich)

quarta-feira, 23 de novembro de 2016

"Qual Julinho? O da Adelaide"

Descrição para cegos: a foto mostra o desenho de um homem de cabelo ondulado e bigode, com duas cicatrizes no rosto, característica do personagem criado por Chico Buarque. Ao fundo, uma manchete de jornal: "O samba duplex e pragmático de Julinho da Adelaide"
Por Gabriela Güllich
Em setembro de 1974, Mário Prata, então repórter no jornal Última Hora, publicou uma entrevista com Julinho da Adelaide, compositor que vinha ganhando fama no espaço da MPB. Nessa entrevista, Julinho contou, entre outras coisas, como acabou ficando conhecido no meio artístico e de onde veio seu nome. “Eu me chamo Julinho da Adelaide porque todo mundo só me chama assim lá no morro. Acontece que a minha mãe é mais famosa do que eu lá no Rio. Minha mãe é célebre(...) O feijão branco dela é conhecido lá no morro. Então todo mundo perguntava assim: qual Julinho? O Julinho da Adelaide”.

segunda-feira, 21 de novembro de 2016

Rato Miúdo

Descrição para cegos: a imagem mostra a capa do disco Refazenda de Gilberto Gil, composta por uma foto do cantor sentado no chão enquanto come, e sobre esse retrato foram colocados desenhos e outras fotos. 

Por Bianca Patrícia

Rato Miúdo é uma música escrita pelo compositor e também cineasta Jorge Alfredo Guimarães e gravada por Gilberto Gil. A canção deveria ter sido incluída no LP Refazenda, que Gil lançou em 1975, mas foi proibida pela censura mantida pela ditadura. Permaneceu praticamente inédita até que, no dia 18 de outubro, foi finalmente divulgada pelo próprio autor no YouTube.

sábado, 19 de novembro de 2016

Cildo Meireles e a arte como denúncia

Descrição para cegos: a imagem mostra uma nota de 1 cruzeiro carimbada com a frase "Quem matou Herzog?"
Por Gabriela Güllich

“A reprodução dessa peça é livre e aberta a toda e qualquer pessoa”. A frase era usada por Cildo Meireles ao final de suas produções. O artista defendia uma visão de arte enquanto meio de democratização da informação e da sociedade. Por esse motivo, seu trabalho apresentava uma notável preocupação social.

quinta-feira, 17 de novembro de 2016

Jornal Versus: denunciando a opressão

Descrição para cegos: a imagem mostra uma das capas do Jornal Versus, onde o desenho de um homem com as mão ao lado do rosto é repetido várias vezes e embaixo dele está escrito: "Eu fui condenado à morte. (Confissões de um repórter argentino) Eu me condenei à morte. (Diário de um escritor peruano). Nós vivemos na morte. (A vida num hospício mineiro). Eduardo Galeano. Pereival de Souza. Michel Foucault: entrevista. João Antônio."

O jornal Versus foi um periódico bimestral alternativo criado pelo jornalista Marcos Faerman para denunciar a opressão que a América Latina vinha sofrendo em meio a ditaduras. O veículo era atrativo esteticamente, pela sua diversidade de textos, fotografias, quadrinhos e desenhos, e também cumpria a sua proposta de usar a cultura como forma de intervenção política. O site Marcos Faerman, criado em homenagem ao jornalista, disponibiliza algumas das edições do impresso. Veja aqui. (Bianca Patrícia)

terça-feira, 15 de novembro de 2016

O legado de Marighella


Descrição para cegos: Cartaz do ato em homenagem a Carlos Marighella, trazendo a imagem do político e os dizeres: "4 de novembro, 10:30h, Alameda Casa Branca, altura do nº 800. Homenagem ao Comandante Marighella, assassinado em 1969.
No último dia 4 foi realizado o ato Homenagem ao Comandante Marighella – Assassinado em 1969, lembrando sua morte há 47 anos. Sua memória e legado ainda são lembrados por militantes e movimentos populares. A matéria do site Brasil de Fato traz a história do político, bem como depoimentos de companheiros e da viúva, Clara Charf. Conheça a história dessa importante figura durante a ditadura e a sua atuação aqui. (Marina Cabral)

domingo, 13 de novembro de 2016

Rose Nogueira e a resistência

Descrição para cegos: a imagem mostra uma foto em preto e branco da jornalista Rosemeire Nogueira.

O site Memórias da Ditadura disponibilizou uma pequena biografia da jornalista Rosemeire Nogueira Clauset, antiga militante da Ação Libertadora Nacional (ALN) que foi presa durante o regime militar. Sua prisão ocorreu 33 dias após o nascimento do seu filho e no dia da morte de Carlos Marighella, líder da ALN e seu amigo. Esteve presa na mesma cela que Dilma Rousseff e trabalhou na TV Cultura com Vladimir Herzog. Conheça a sua história durante a ditadura e a sua atuação contemporânea na luta pelos direitos humanos aqui. (Bianca Patrícia)

terça-feira, 8 de novembro de 2016

Antonio Benetazzo: arte tirada da clandestinidade

Descrição para cegos: a imagem é uma  pintura de Antonio Benetazzo que mostra um homem visto de frente fumando um cigarro.

Por Bianca Patrícia

Antonio Benetazzo foi um artista plástico e militante político que atuou com empenho durante a ditadura militar. Ativista do Partido Comunista Brasileiro, desde cedo, em sua vida acadêmica, mostrou-se muito engajado na atuação em movimentos estudantis e na política do país. Tal engajamento o fez, junto a companheiros de luta, criar o Molipo – Movimento de Libertação Popular – uma organização revolucionária guerrilheira que pode ter sido o principal motivo para o seu assassinato pelos militares em 1972.

quinta-feira, 3 de novembro de 2016

A ditadura em três minidocumentários

Descrição para cegos: a imagem mostra uma foto em preto e branco onde um policial segura um porrete apoiado nas costas.


O Instituto Vladimir Herzog disponibilizou em seu canal no YouTube três minidocumentários que relatam todo o processo do período ditatorial brasileiro. Com média de 8 minutos, os vídeos tratam desde a instauração da ditadura e seus precedentes, o ápice da repressão, estratégias da oposição, grandes lutas e personagens importantes, até o final do regime militar. (Bianca Patrícia)

Veja os documentários aqui: