terça-feira, 30 de maio de 2017

Evento discutiu o autoritarismo que se perpetua no cenário político

Descrição para cegos: foto do auditório durante o evento. Veem-se
 os quatro palestrantes na mesa e pessoas ocupando cadeiras 
no auditório.
Realizada quinta-feira, a mesa redonda Estamos Livres do Autoritarismo? O Estado Novo faz 80 anos fez parte do II Encontro Nacional de História Política. Organizado pelo Grupo de Trabalho de História Política de Associação Nacional de História, o evento foi da quinta-feira ao domingo, na UFPB. A mesa refletiu sobre os tempos de tirania do Estado Novo e como o cenário de repressão se perpetua na política brasileira. Um exemplo dado foi o que aconteceu quarta-feira em Brasília contra manifestantes que protestavam contra o governo federal. Realizada por centrais sindicais e ativistas políticos, a manifestação foi brutalmente rechaçada pela Polícia Militar e pela Força Nacional. Fizeram parte da mesa redonda professores da PUC-Rio Grande do Sul e da Universidade Federal de Campina Grande. Também esteve presente a pesquisadora visitante sênior na UniRio, professora Ângela Maria de Castro Gomes.

sexta-feira, 26 de maio de 2017

Maio 68: Raimundo Sodré e a juventude revolucionária


Descrição para cegos: foto de uma multidão predominante de jovens em torno de veículos militares blindados, estacionados em um espaço cercado de prédios.
Por Matheus Couto 

Em maio de 1968, a juventude mundial iniciou um movimento de tomada das ruas em protestos contra o status quo. Na França, uma greve geral; nos Estados Unidos, uma resposta contrária à Guerra do Vietnã; e no Brasil, a luta contra o regime militar em processo. Esta época de efervescência veio a se tornar uma das fases mais marcantes do século XX pelas suas proporções mundiais e causou efeitos e influências em diversas sociedades, desde o seu início até os dias de hoje. 
A canção Maio 68composição de Jorge Portugal gravada pelo músico baiano Raimundo Sodré, aborda esse período referenciando poeticamente o caloroso e árduo processo vivido pela sociedade e a juventude daquela época no Brasil e no mundo simultaneamente.  

quarta-feira, 24 de maio de 2017

Filho de Jango transforma suas memórias em livro

Descrição para cegos: foto de João Vicente autografando
 um exemplar do livro na mesa de lançamento. 
Em primeiro plano aparece um exemplar da obra 
em pé sobre um suporte, em cuja capa se vê o autor 
criança no colo do seu pai.
A obra, escrita e lançada por João Vicente Goulart 40 anos após a morte de seu pai, relata o exílio vivido por Jango e sua família. Em Jango e Eu, o filho do ex-presidente pretende apresentar ao leitor a parte humana do seu pai enquanto narra histórias da ditadura. João Vicente está percorrendo várias cidades do Brasil para lançar o livro. Na última quarta-feira, foi a vez de João Pessoa. O autor veio à Paraíba para participar de um evento do Programa de Pós-Graduação em Direitos Humanos, Cidadania e Políticas Públicas da UFPB. Ouça a entrevista que fiz com o filho de Jango para o programa Espaço Experimental, que vai ao ar todos os sábados, às 9 horas, na Rádio Tabajara AM (1.110 kHz) produzido pela Oficina de Radiojornalismo do Curso de Jornalismo da UFPB. (Cibelle Torres)

terça-feira, 16 de maio de 2017

João Vicente Goulart é convidado especial de evento na UFPB

Descrição para cegos: cartaz de divulgação do evento. É ilustrado com a capa do livro, que tem uma foto de João Goulart sentado, de sandálias, calças arregaçadas, conversando com seu filho João Vicente que está no seu colo. O ex-presidente tem os pés apoiados em uma pequena mesa. 

O ex-deputado e filho do presidente João Goulart participará de uma série de atividades esta semana na capital paraibana. A organização é do Núcleo de Cidadania e Direitos Humanos, e do Programa de Pós-Graduação em Direitos Humanos da UFPB. O evento Resistir ao Esquecimento: encontro com João Vicente Goulart ocorrerá desta quarta até sexta-feira. Ouça a matéria que eu fiz com a integrante da coordenação do evento, Adelaide Dias, para o programa Espaço Experimental, que vai ao ar todos os sábados, às 9 horas, na Rádio Tabajara AM (1.110 kHz) produzido pela Oficina de Radiojornalismo do Curso de Jornalismo da UFPB. (Marisa Rocha)

terça-feira, 9 de maio de 2017

Uma viagem pelos Anos de Chumbo

Descrição para cegos: capa do livro, 
que tem o titulo em letras grandes 
e embaixo dele, três fotos encaixadas 
em uma tira de filme fotográfico;
a primeira mostra mulheres 

reunidas em uma passeata,
 a segunda um grupo de militares

 fazendo barreira em uma manifestação
 e a terceira um barco típico
dos que navegam nos rios da Amazônia.
Por Cibelle Torres

O livro Mochileiros nos Anos de Chumbo é uma releitura dos diários de viagem de Sérgio Aspahan e Márcio Godinho. Os diários foram escritos durante o período mais violento da ditadura no Brasil, os Anos de Chumbo (década de 70), época em que os autores eram estudantes do primeiro semestre de Comunicação Social e divulgavam e colaboravam com um jornal de esquerda, o Movimento.
A obra mostra as aventuras vividas pelos jovens quando embarcaram em uma viagem sem previsão de retorno pelo Norte e Nordeste do Brasil. As caronas, as noites mal dormidas, o medo dos militares e as histórias enviadas para o Movimento compõem a narrativa muito próxima dos manuscritos originais, mas ficou ainda mais rica com o acréscimo de mapas, documentos e recortes de jornais.

quarta-feira, 3 de maio de 2017

Taiguara: o homem que cantou um sonho hereditário

Descrição para cegos: foto do cantor e compositor
 Taiguara sorrindo para a câmera, com a cabeça e
um dos ombros apoiados em uma janela.
Por Rebeca Neto

        No dia 19 de abril, Moína Lima, filha do cantor Taiguara, escreveu uma carta aberta para pessoas que criticaram seu posicionamento político. No texto, Moína narrou algumas das experiências vividas derivadas das perseguições ao seu pai, as quais, segundo ela, foram importantes construções na sua formação sobre o tema. Com orgulho, afirmou que é filha de comunista, também é de esquerda e que assim continuará.
        Taiguara Chalar da Silva teve, aproximadamente, 70 de suas canções vetadas pelo Departamento de Censura Federal. Ele foi, comprovadamente, o autor de MPB mais perseguido da ditadura. Nascido no Uruguai, poucas vezes Taiguara pôde se firmar em um local. Recife, São Paulo e Rio de Janeiro foram alguns dos lugares que o abrigaram, enquanto não descobriam os novos refúgios.

segunda-feira, 1 de maio de 2017

Reforma no Ensino Médio fracassou na Ditadura

Descrição para cegos: a imagem mostra três homens e uma mulher em um laboratório de uma 
escola estadual de Curitiba. Sobre a mesa estão frascos, funis e garrafas. O homem no 
centro da imagem realiza um experimento e é observado por duas das 
pessoas, enquanto um outro homem analisa um objeto à parte.

Um instrumento fundamental para a melhoria da educação no país. Liberdade para o estudante escolher as disciplinas a cursar. Formação para o mercado de trabalho. A embalagem é 2017, mas o conteúdo é antigo, datado de 1971, em plena Ditadura Militar no Brasil. A reforma no Ensino Médio, tal qual a que está em implantação hoje é reflexo da tentativa de reformulação do passado. Uma história com tantas semelhanças não estará fadada ao fracasso? Veja o que aconteceu naquela época na reportagem da Agência Senado. (Marcella Machado)