segunda-feira, 26 de junho de 2017

VI Colóquio de Memória e Verdade, com Nazaré Zenaide

Descrição para cegos: foto da professora Nazaré Zenaide falando durante o colóquio. Ela aparece sendo captada pela câmera, que está em primeiro plano, em cujo visor pode-se ver sua imagem.

O VI Colóquio de Memória e Verdade, realizado no dia 30 de março de 2017 para a disciplina de Jornalismo, Cidadania e Direitos Humanos, do Curso de Jornalismo da Universidade Federal da Paraíba, teve como convidada a professora Nazaré Zenaide, docente do Departamento de Serviço Social da UFPB e integrante do Comitê Nacional de Educação em Direitos Humanos e da Comissão Municipal da Verdade de João Pessoa. O Colóquio foi organizado por Cibelle Torres, Marcella Machado, Marisa Rocha, Matheus Couto e Rebeca Neto.

ASSISTA A SEGUIR AO COLÓQUIO

1- Ensino e construção da memória e da verdade
Neste vídeo, a professora destaca a importância dos estudos sobre Memória e Verdade para compreender o período da ditadura e para a construção da democracia, além de discorrer sobre o papel fundamental das disciplinas de Direitos Humanos nesse processo. Nazaré destaca ainda o papel das Comissões da Verdade no descobrimento dos crimes e violações do Regime Militar.


quarta-feira, 21 de junho de 2017

Trabalho escravo de crianças no Estado Novo

Descrição para cegos: cartaz do filme mostra o rosto de 
um senhor negro em primeiro plano e de um menino 
negro ao fundo. Ainda aparecem os créditos da 
obra (parte superior) e o nome do filme 
e dos patrocinadores (parte inferior).
Por Marcella Machado

No lugar de nomes, números. Na infância de brincar, a escravidão. No mundo, os tentáculos do Nazismo se espalham. O movimento político fascista emerge no Brasil. Nos anos 1930 as elites roubaram a inocência de meninos negros e mulatos do país. Os garotos eram levados do orfanato Romão de Mattos Duarte, no Rio de Janeiro para uma fazenda na região de Campina do Monte Alegre, no estado de São Paulo.
No filme Menino 23 - Infâncias Perdidas no Brasil do diretor Belisario Franca, lançado em 2016, as vítimas revisitam suas feridas e ganham o direito a voz. O longa acompanha a investigação do historiador Sidney Aguilar. Em 1998, o pesquisador ouviu uma aluna contar que havia visto "aquele símbolo alemão", a suástica, em tijolos de uma fazenda no interior paulista.

segunda-feira, 19 de junho de 2017

No Brasil, tudo ou nada?

Descrição para cegos: capa do livro A Ditadura é 
Assim. Nela, vê-se, acima, o título, seguido dos
 nomes do autor e ilustrador. No centro, desenho
 de um homem representando um ditador. Ele
 veste terno, botas e faixa de governante. Tem 
mão direita sobre uma coluna grega que 
esmaga pessoas. 
Por Rebeca Neto

        Concentrada, estudando sobre a Ditadura, não percebi em qual momento exatamente ela entrou no quarto. Conflitando com as ideias que ecoavam na minha mente, escutei uma voz conhecida lendo devagar um trecho do que eu acabara de escrever: “...a Ditadura...”. Quando olhei para o lado e identifiquei a dona da voz, com orgulho, eu sorri: era a minha irmã, de 6 anos, que estava aprendendo a ler.
“Bequinhas – como carinhosamente me chama -, o que é ‘Ditadura’?", disparou, com a curiosidade pertinente à sua idade, logo que a percebi deitada ao meu lado. Tentei utilizar uma linguagem adequada para atender seu pedido, mas, constatei que isso não seria suficiente para satisfazer o entusiasmo que a tomou no momento.

sábado, 17 de junho de 2017

A alucinação de Belchior e um chamado à juventude

Descrição para cegos: foto de Belchior tocando violão.

Por Matheus Couto 

Alucinação é o segundo álbum do músico cearense Belchior, lançado em 1976. Tem 10 faixas, algumas das mais famosas de sua carreira e é considerado por muitos a obra-prima de sua carreira, pois diversas dessas faixas foram regravadas por grandes nomes da música brasileira como Elis Regina.  

quinta-feira, 15 de junho de 2017

Prazer, estes são meus pais!

Descrição para cegos: foto de Roseann Kennedy caminhando 
com Matheus Leão em uma praça. Atrás deles 
há um lago com esculturas em forma de colunas
 e jardins com árvores. A jornalista leva o livro na mão direita.

O livro Em Nome dos Pais, escrito pelo jornalista Matheus Leitão e lançado em maio deste ano, narra a história da ditadura militar no Brasil a partir da vivência dos seus pais, ambos presos e torturados durante os anos de chumbo. A jornalista Roseann Kennedy, apresentadora do programa Conversa com Roseann Kennedy da TV Brasil, entrevistou o autor que durante dez anos buscou compreender o que levou seus pais aos porões da ditadura. Para assistir à entrevista e saber mais sobre o livro, clique aqui. (Cibelle Torres)

terça-feira, 13 de junho de 2017

Livro narra trajetória de Elizabeth Teixeira

Descrição para cegos: a imagem traz a capa do livro, que contém o título, 
o nome da autora e, ao fundo, uma foto de Elizabeth Teixeira 
olhando para baixo e sorrindo.

Por Marisa Rocha

Elizabeth Teixeira: mulher da terra é um livro escrito por Ayala Rocha sobre a vida e luta da líder camponesa. Elizabeth, ao lado do marido João Pedro Teixeira, é uma das grandes personagens da história das Ligas Camponesas no Brasil.
O livro mergulha fundo na história de Elizabeth, trazendo detalhes de acontecimentos como o assassinato de João Pedro e a perseguição, prisão e clandestinidade vividas por ela durante a Ditadura. Neste período, a líder camponesa viveu o que talvez tenha sido a parte mais difícil da sua trajetória: o afastamento dos onze filhos e a dúvida acerca do paradeiro deles.
Ayala Rocha bebeu a água da fonte primária para reunir tais informações, visto que trabalhou com Elizabeth e pode obter os relatos diretamente da protagonista. Além disso, ela é casada com Vanderley Caixe, que foi advogado das Ligas no Nordeste.

domingo, 11 de junho de 2017

Histórias de luta contra a Ditadura Salazarista

Descrição para cegos: foto de Carmelinda Pereira, no comício do Partido 
Socialista, em 1975. Ela aparece de perfil, com o braço esquerdo 
erguido, em frente a um microfone, enquanto sorri.
Carmelinda Pereira, Eulália Vaz, Graça Pinto, Isabel do Carmo, Joana Lopes, Maria Antónia Palla. Esses são alguns nomes das 20 testemunhas que compõem a série de reportagens “Mulheres de Abril”, do jornal português Esquerda. São relatos, em primeira pessoa, a respeito de suas histórias de resistência e de luta contra a Ditadura Salazarista em Portugal (1933-1974). As mulheres relembram de suas atuações contra o governo de caráter fascista instalado no país, de como era a formação política da classe, a vida na prisão e o apoio que davam umas às outras. Confira os relatos no site. (Marcella Machado)

sexta-feira, 9 de junho de 2017

Jaz a memória dos pretos novos

Descrição para cegos: Foto de um dos ambientes do Instituto de Pesquisa e Memória 
Pretos Novos. Em uma parede, vê-se 5 quadros com textos e imagens. Em frente ao 
segundo quadro, está uma visitante. No fundo, parede revestida com nomes de pessoas. Há fotos de escravizados penduradas no alto da sala. No centro, vê-se uma pirâmide de vidro que protege ossadas encontradas nas escavações.
Por Rebeca Neto

A prefeitura do Rio de Janeiro cortou subsídios do Instituto de Pesquisa e Memória Pretos Novos e, assim, o maior cemitério de escravos da América fechará as portas. O instituto, que integra o Memorial dos Pretos Novos, já teve, aproximadamente, 70 mil visitas.

quarta-feira, 7 de junho de 2017

Projeto resgata história de militantes que combateram a ditadura na Paraíba

Descrição para cegos: foto do professor Paulo Giovani olhando para a câmera. 
A pesquisa estudou as ações de determinados segmentos da sociedade civil durante os anos de chumbo na Paraíba. O estudo focou em grupos de estudantes, de trabalhadores e na igreja, que atuaram na oposição ao regime militar. O trabalho foi coordenado pelo professor do Departamento de História da UFPB Paulo Giovani, que conversou com o repórter Lucas Campos em entrevista produzida para o programa Espaço Experimental, que vai ao ar todos os sábados, às 9 horas, na Rádio Tabajara AM (1.110 kHz) produzido pela Oficina de Radiojornalismo do curso de Jornalismo da UFPB. (Matheus Couto)

                                    

segunda-feira, 5 de junho de 2017

A Ditadura também foi corrupta

Descrição para cegos: Foto do delegado
Fleury, de frente para a câmera, com o 
olhar desviado para o seu lado direito.
Por Rebeca Neto

        Tendo em vista os recentes escândalos políticos de corrupção, muitos manifestantes têm ido às ruas para reivindicar mudanças no cenário político do Brasil. Nos protestos, são erguidas as bandeiras das Diretas Já! e as que pedem a volta do regime militar. É importante, portanto, lembrar que a Ditadura, foi, na verdade, o palco de alguns dos maiores escândalos de corrupção da história do país.
        Indicado como o líder do Esquadrão da Morte, grupo que realizou diversos extermínios, como a Chacina da Lapa, Sérgio Fernando Paranhos Fleury foi investigado por vários crimes cometidos durante o regime militar. Tráfico de drogas, torturas, assassinatos e extermínios foram algumas das atrocidades cometidas pelo delegado.

sábado, 3 de junho de 2017

Quantos frascos de anticorrupção curam o Brasil?

Descrição para cegos: foto da gravação da entrevista em que aparecem
 Raimundo Pereira, Marina Amaral e Pedro Campos, 
da esquerda para a direita, sentados. 
Atrás deles o nome Pública Agência de Jornalismo Investigativo.
Em meio a tantos escândalos políticos, o Brasil nunca usou tanto a palavra “corrupção”. Mas será que aproveitar-se do poder para obter vantagens é um hábito recente no país? Aos 53 anos do Golpe de 1964, Marina Amaral, codiretora da Pública (Agência de Reportagem e Jornalismo Investigativo), convidou o ex-diretor do jornal Movimento Raimundo Pereira e o historiador Pedro Campos para uma entrevista que analisa e narra histórias de corrupção durante a ditadura militar. (Cibelle Torres)

quinta-feira, 1 de junho de 2017

Filhos da ditadura

 
Descrição para cegos: ilustração mostra a silhueta de duas crianças cabisbaixas, de perfil, sentadas uma de costas para a outra. 

A ditadura de 64 trouxe traumas não só àqueles que a combatiam e lutavam pelo seu fim, mas também aos seus entes. Todos aqueles que conviviam com essas pessoas também sofreram os efeitos do regime de opressão, e esses efeitos atingiram, principalmente, as crianças que tiveram suas rotinas diretamente afetadas. O Jornal GGN lançou uma série de entrevistas em vídeo que resgata a memória dessas crianças, hoje adultos, contribuindo para a construção da memória desse momento da história brasileira, cada qual com sua bagagem desse período que não deve ser esquecido. Para conferir as entrevistas do Crianças da Ditadura, clique no link. (Matheus Couto)