Carta de elevação do Brasil à categoria de Reino Unido ao de Portugal e Algarves (Foto: Divulgação / Arquivo Nacional)
A construção da identidade de um estado
ou nação passa pela preservação e acessibilidade informacional de seus documentos.
E é no resguardo de uma documentação que se compila a memória como material
característico de um povo, em um espaço e tempo da história. Também é daí que
se vê o documento (independente do suporte) como um resquício precioso, um
registro de identidade nacional.
Se passamos da linguagem gestual para a
oral e depois chegamos a escrita, o local de guarda (arquivo) segue o processo
evolutivo como último ponto de segurança da informação. Mas é preciso ver o
Arquivo como um lugar orgânico, vivo e com uma temporalidade assegurada, para
só assim entender que o documento (seu produto) é um registro de informação.
Transformações sociais que ocorrem no
tempo nascem com uma junção de dados, passando por informações captadas,
chegando ao registro. Se a história fosse o simples nascimento de um ser
humano, a documentação seria sua certidão de nascimento, ou seja, sua forma de
existir oficialmente para o Estado.
Hermes Franco
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