quinta-feira, 20 de julho de 2017

Vladimir Herzog - 80 anos

Descrição para cegos: foto de escultura da Câmara Municipal de São Paulo em homenagem ao jornalista Vladimir Herzog. É a silhueta de um homem com braços levantados e a face virada para cima.

Por Matheus Couto 

Nascido Vlado Herzog em 1937 na cidade de Osijsk, Iugoslávia, Vladimir Herzog foi jornalista e professor da USP. Migrou para São Paulo com sua família fugindo do nazismo, e lá naturalizou-se brasileiro.  
Com o golpe em 64, Vladimir resolveu viajar à Inglaterra com sua esposa, onde trabalhou na BBC e teve dois filhos. Voltou, então, em 1968 e foi Secretário de Cultura em São Paulo em 1975, ano que em que viria a morrer e se tornar um mártir da história brasileira. 

domingo, 16 de julho de 2017

Quem era o menino chamado Vlado?

Descrição para cegos: duas ilustrações. A primeira mostra
um menino com pássaro pousado na mão esquerda 
e a segunda mostra uma mulher de braços dados 
com um homem que segura o menino no colo.

O livro Um Menino chamado Vlado é uma obra voltada para o público infanto-juvenil e de autoria da jornalista e pós-doutora em História Marcia Camargos. A ideia dessa biografia surgiu do desejo de explicar para crianças e adolescentes o que foi a ditadura militar tendo a história de Vladimir Herzog como fio condutor. Em uma matéria feita pela Equipe do Instituto NET Claro Embratel, a autora comenta como a obra foi construída. Para ter acesso à matéria, clique aqui. (Cibelle Torres)

sexta-feira, 14 de julho de 2017

A segurança privada na ditadura

Descrição para cegos: imagem de um recorte de jornal mostra o primeiro-tenente da 
Marinha Gama Lima em seu escritório em uma matéria publicitária sobre
 a empresa Agents. O texto fala de espionagem, violência e segurança.
A estrutura do Estado não foi a única a violar os direitos humanos durante o Regime Militar no Brasil. Os agentes de segurança privada também participaram de sessões de tortura, assassinato e desaparecimentos. Muitos deles eram egressos das Forças Armadas, como o capitão Fernando Pessoa de Rocha Paranhos, que comandou o Centro de Inteligência da Marinha (Cenimar) de 1968 a 1971. Ele é apontado pela Comissão Nacional da Verdade (CNV) como um dos envolvidos no sequestro do paraibano João Roberto Borges de Souza, estudante e militante do PCB, ocorrido em 7 de outubro de 1969. Saiba mais nesta reportagem da Agência Pública. (Marcella Machado)

terça-feira, 11 de julho de 2017

Dois dedos: um da vida, outro da morte

Descrição para cegos: capa do disco Pelas Ruas,
 de Carlinhos Vergueiro, na qual aparece seu rosto
 em close.
Por Rebeca Neto
  
Os anos 60 marcam o ponto alto da Música Popular Brasileira. A crise política que o país enfrentava e a intensa repressão foram o terreno fértil em que floresceram artistas que são, hoje, consagrados.
Em 1977, em parceria, Carlinhos Vergueiro e J. Petrolino, compuseram uma música que revive esse grande momento da MPB. Conhaque retoma os tempos de festivais da canção popular do final dos anos 60 e de confrontos políticos. Para isso, os autores trabalharam a canção fazendo referências às músicas que marcaram a época.
Como uma bebida quente sendo tomada num rigoroso inverno, Conhaque retrata um tempo de vândalos nas madrugadas, de alegrias, travessias e correrias desesperadas: a Ditadura.

terça-feira, 4 de julho de 2017

Comissão Camponesa da Verdade

Descrição para cegos: foto da professora Ana Paula Romão, à esquerda,
  e do professor Eduardo Fernandes, à direita, durante a entrevista. 
No campo, assassinatos, torturas, prisões arbitrárias e desaparecimentos vitimaram lideranças camponesas que despontavam na luta pela reforma agrária, e essa violência começou antes mesmo do golpe de 1964. Com a ditadura, os desmandos se acirraram e o número de vítimas ainda é incerto. Foi com o objetivo de tentar aclarar mais essa história que atuou a Comissão Camponesa da Verdade. Ouça a entrevista que fiz com os professores Ana Paula Romão e Eduardo Fernandes, integrantes dessa comissão, para o programa Espaço Experimental, que vai ao ar todos os sábados, às 9 horas, na Rádio Tabajara AM (1.110 kHz) produzido pela Oficina de Radiojornalismo do Curso de Jornalismo da UFPB. (Marisa Rocha)