quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Reportagem retrata a repressão militar no Araguaia

Descrição para cegos: imagem mostra foto de Helenira Rezende de Souza Nazareth, membro do Partido Comunista Brasileiro, olhando diretamente para a câmera. 
Helenira Rezende de Souza Nazareth foi uma estudante, esportista e integrante do Partido Comunista Brasileiro. Morta por militares com golpes de baioneta, após tortura, na guerrilha do Araguaia, Fátima, como era conhecida entre os companheiros de luta, teve as pernas metralhadas, logo após ter matado um soldado com tiro de espingarda e ferido outro com disparos de revólver, segundo o Relatório Arroyo, escrito pelo dirigente do PCdoB, Ângelo Arroyo.
Conhecida na cidade de Assis, onde passou toda a adolescência, como Nira e pelos amigos da USP, onde cursou Letras e ingressou na UNE, como Preta, ela foi uma excelente esportista, tendo praticado basquete e atletismo, destacando-se na pequena cidade do interior paulista. Preta também fundou o grêmio estudantil da escola Prof. Clibas Pinto Ferraz, onde cursou o ensino médio e ingressou na vida política, ainda em Assis.
Ameaçada de morte pelo delegado Sérgio Paranhos Fleury, no Dops, onde ela foi presa junto com os companheiros de movimento estudantil enquanto participavam do XXX Congresso Nacional da UNE, em Ibiúna-SP, a então vice-presidente da União Nacional dos Estudantes decidiu juntar-se à guerrilha do Araguaia.
Nira, Preta ou Fátima - os diversos nomes de Helenira Rezende de Souza protegeram a estudante, atleta, política e guerrilheira enquanto estava junto com os companheiros de luta na guerrilha do Araguaia, mas não impediram sua tortura, tanto quanto o local de sepultamento de seu corpo ter se perdido no meio das lendas criadas em torno de sua morte.
O documentário do canal esportivo ESPN conta um pouco da trajetória de Helenira, cria comparações entre ela e a presidenta Dilma Rousseff, além de apresentar o drama vivido pelos moradores do município de Xambioá-TO, vizinhos dos guerrilheiros. Veja aqui (Geri Junior)

domingo, 12 de outubro de 2014

Prêmio Vladimir Herzog tem vencedor paraibano

Descrição para cegos: imagem mostra o logotipo da premiação, um V seguido de um H e uma gota vermelha, seguido pela legenda "3º Prêmio Jornalístico Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos".

Os vencedores do Prêmio Jornalístico Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos foram conhecidos no último dia 30 de setembro, em uma sessão pública da Câmara Municipal de São Paulo.
O prêmio acontece em âmbito nacional e tem oito categorias. Ele promove o reconhecimento de jornalistas com trabalhos voltados à promoção da democracia, cidadania e direitos humanos e sociais.
Nesta edição, o vencedor da categoria Rádio foi o jornalista da CBN João Pessoa Hebert Araújo. Ele conquistou o prêmio com a matéria “História de Flor”, na qual narra a vida da líder sindical paraibana Margarida Maria Alves, assassinada em 1983.

Confira aqui a lista completa dos vencedores e aqui a matéria vencedora da categoria rádio. (Samara Mello)