quarta-feira, 6 de agosto de 2014

As memórias das guerras em minhas letras

Descrição para cegos: a imagem mostra o desenho de uma pomba com um ramo de oliveira no bico.
Foi-se o sol, o chão, a mãe e a filha. A saudade já não tinha mais morada, tamanho era o BOOO, o grito sem espera. A causa das nefastas e delinquentes escolhas nos deixaram sem memórias, sem afetos, e com um pesar que dura até os tempos vindouros.
Mas, haveremos de ressurgir o encanto, nos arquivos e nas falas de alguém que ainda restou, que ainda resta.
E quem ainda bem respira? O filho do soldado? Herói de quê, de quem? Da matança? Do perdido? Não!!! Hoje prefiro acreditar nas mãos de cura, nos bons moços que de um lado pro outro, de uma bomba pra outra, acolheram, cuidaram, buscaram a sã consciência em meio ao caos.
Rememorar, antes de tudo, mais que lembrar, é prestar uma gratidão, é se prostrar diante do que foi algo a mais, do que fez melhor, do que buscou fazer as mais sublimes lembranças, em momentos, onde muitos, só queria guerrear.

Eiiii!!! Hoje as palavras são bonitas, porque não é só de sangue que vivem as memórias. Não só foi de tristeza que os momentos que a guerra se sucedeu, viveram. Hoje, as palavra são memória e leveza, paz e gratidão. 
                                                                                                     Normando Junior

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