domingo, 31 de agosto de 2014

Documento histórico: uma ponte para o passado

                Imagem retirada do site Unilasalle


Memorial Virtual da I Guerra Mundial é feito em Portugal e reverencia combatentes nacionais. A iniciativa partiu do Arquivo Histórico Militar (AHM), e caracteriza-se como mais um instrumento de resgate a partir de documentos. 
Pode ser encontrado no endereço: http://www.memorialvirtual.defesa.pt 
(Hermes Franco)

Para mais informações, acesse o link: http://www.sol.pt/noticia/110277

sábado, 30 de agosto de 2014

Grupo estuda influência das esquerdas na República Velha

Descrição para cegos: a imagem mostra o Professor e Pesquisador Giscard Agra olhando diretamente para a câmera.
Foto: Polyanna Gomes
O projeto de pesquisa visa, por meio do estabelecimento de diálogo entre literatura historiográfica e jurídico-constitucional, compreender os contextos cultural e intelectual em que cada uma das Cartas Constitucionais brasileiras foi produzida. As Esquerdas nos domínios de direita: anarquismo e comunismo na República Velha promove um resgate e uma reconstrução do cenário no qual elites intelectuais, partidos políticos e movimentos sociais atuavam no contexto nacional.

Em entrevista ao programa do Laboratório de Radiojornalismo da UFPB, o Espaço Experimental, o professor e orientador Giscard Agra explica o projeto. (Polyanna Gomes)

terça-feira, 26 de agosto de 2014

Acerto de contas com a Transparência Pública

Cartilha Arquivos Públicos Municipais
Fonte: Conarq


O Tribunal de Contas da Paraíba se associou ao Conselho Nacional de Arquivos (Conarq), visando promover o resgate, a memória e a transformação da transparência como fatores rotineiros. Essa parceria busca instituir uma política de arquivos públicos municipais para João Pessoa. (Hermes Franco)
Para saber mais, clique no link:

quarta-feira, 20 de agosto de 2014

O Arquivo Miroel Silveira e a censura ao teatro


Descrição para cegos: imagem mostra protestantes com cartazes com frases como “censura não” e “teatro é cultura, cultura é liberdade”.
         Com a coordenação da professora Maria Cristina Castilho Costa e produção de conteúdo do professor Ferdinando Martins, funciona na Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo o projeto Comunicação e Censura: análise teórica e documental de processos censórios a partir do Arquivo Miroel Silveira da biblioteca da USP. O projeto teve início em 2009 com financiamento da Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo). O arquivo é responsável por estudar mais de seis mil processos de censura prévia ao teatro durante o período Vargas, de 1930 a 1945, e durante o início da ditadura, de 1964 a 1970. (Andrezza Carla)


Mais informações no link: http://www.eca.usp.br/ams/

sexta-feira, 15 de agosto de 2014

Estudantes criam site sobre a censura musical durante o regime militar


Descrição para cegos: imagem mostra uma pilha de discos de vinil com uma faixa escrita “censurado”.

Os estudantes de jornalismo André Rocha, Gabriel Pelosi e Lucas Mota, da Universidade Mackenzie de São Paulo, realizaram o trabalho de conclusão da graduação com o tema: “Efeitos da censura na produção musical durante o regime militar.
Surgiu a ideia de transformar o trabalho acadêmico em um site, o censuramusical.com. Ele se baseia nas músicas conhecidas pelo grande público, assim como também nas inúmeras composições de artistas populares que tiveram suas obras vetadas. No site se pode acessar documentos, entrevistas e legislação. (Polyanna Gomes)
Para conhecer o site, clique no link
http://www.censuramusical.com.br/

quarta-feira, 13 de agosto de 2014

O que acontece nos porões das delegacias?

Descrição para cegos: imagem mostra um grupo de policiais formando uma barreira e atirando.
Após pouco mais de um ano do caso Amarildo, ajudante de pedreiro que desapareceu durante uma operação policial na Favela da Rocinha, a pergunta principal ainda persiste: afinal, onde está Amarildo?
Um estudo recente feito pela Anistia Internacional mostra que os abusos continuam sendo praticados na maior parte do mundo, inclusive no Brasil. De acordo com o relatório “Tortura em 2014 – 30 anos de promessas não cumpridas”, a tortura ocorre nos porões de delegacias, presídios e quartéis. Esses abusos são cometidos pelas forças de segurança de forma rotineira, principalmente durante o policiamento de manifestações, como os protestos ocorridos com a chegada da Copa do Mundo de 2014.
A investigação do caso de Amarildo Souza Lima concluiu que o pedreiro morreu em consequência de tortura sofrida na Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da Rocinha. O caso ganhou uma ampla repercussão, mas está longe de ser um fato isolado.
         50 anos após o fim da ditadura, militares ainda negam a existência da tortura institucionalizada, mesmo com todas as evidências de policiais violentos, corruptos e que contam com a impunidade para perpetuar atos brutais como o que vitimou Amarildo e tantos outros. Segundo a Anistia Internacional, muitos Governos combatem, outros toleram e alguns a adotam como política de estado. (Anne Nunes)

terça-feira, 12 de agosto de 2014

Breves benefícios nos dois anos da Lei de Acesso à Informação

Imagem retirada da página da Controladoria Geral da União

A Lei de Acesso à Informação traz, para o cidadão comum, o seu direito à transparência; para os arquivistas, o seu papel de conscientizadores protagonistas; e, para os gestores públicos em esfera federal, estadual e municipal, evidencia a garantia do atendimento a população.

Esta lei já completou dois anos de funcionalidade e tornou obrigatório um melhor acesso à informação, maior transparência pública ativa e passiva (trâmites de atendimento para o público), gestão, direito e classificação informacional mais bem elaborada, além de formas de acompanhamento dos processos. É a consolidação da acessibilidade na esfera pública, uma conquista alicerçada desde maio de 2012, para todos os cidadãos. (Hermes Franco)
Para saber mais, clique no link:

segunda-feira, 11 de agosto de 2014

Elizabeth Teixeira e João Pedro Teixeira: sinônimo de luta e de dor

Descrição para cegos: trata-se de uma foto antiga, do casal Elizabeth e João Pedro sentados, cercados de 11 filhos e filhas. A primogênita, que também está sentada, segura o caçula, ainda um bebê, no colo.

Elizabeth Teixeira, paraibana, nascida em 13 de fevereiro de 1925, no município de Sapé, construiu uma vida em meio a lutas por justiça, terra, liberdade e perdas, provocadas pelo regime militar.
Elizabeth é viúva do líder camponês João Pedro Teixeira, que teve sua trajetória retratada em uma narrativa documental pelo cineasta Eduardo Coutinho. João Pedro fundou , em 1958, a Associação dos Lavradores e Trabalhadores Agrícolas de Sapé, a primeira liga camponesa fundada na Paraíba, que passou a atuar a partir da década de 1960, como ferramenta de organização do movimento agrário.

quinta-feira, 7 de agosto de 2014

Ivo Herzog e a importância da retificação do atestado de óbito do pai

Descrição para cegos: a imagem mostra a certidão de óbito
de Vladimir Herzog.

Na quarta-feira 30 de julho, Ivo Herzog, filho do jornalista Vladimir Herzog, morto pela ditadura militar, falou sobre a importância da mudança do atestado de óbito de seu pai. O diretor do Instituto Vladimir Herzog participou da II Semana de Jornalismo, organizada pelo Centro Acadêmico de Jornalismo da UFPB.
No registro de 1975 (durante a ditadura militar) constava que Vladimir havia morrido por asfixia mecânica, imputando-se na época suicídio. No entanto, em 2012, a viúva Clarice Herzog solicitou a retificação do óbito, pedido este encaminhado à Justiça por Gilson Dipp, primeiro coordenador da Comissão Nacional da Verdade.
Ivo Herzog falou aos alunos e professores da Universidade Federal da Paraíba que a retificação do atestado de óbito de Vladimir Herzog representa uma “abertura da ‘porteira’ para que outras famílias de assassinados políticos sigam o caminho da busca pela verdade, já que a primeira certidão de óbito de Vladimir encobria a real causa da morte”.
Em 15 de Março de 2013 a família do jornalista recebeu um novo atestado de óbito do Instituto de Geociências da Universidade de São Paulo (USP), que traz como causa da morte “lesões e maus tratos sofridos durante interrogatório nas dependências do 2º Exército DOI-Codi”.

quarta-feira, 6 de agosto de 2014

As memórias das guerras em minhas letras

Descrição para cegos: a imagem mostra o desenho de uma pomba com um ramo de oliveira no bico.
Foi-se o sol, o chão, a mãe e a filha. A saudade já não tinha mais morada, tamanho era o BOOO, o grito sem espera. A causa das nefastas e delinquentes escolhas nos deixaram sem memórias, sem afetos, e com um pesar que dura até os tempos vindouros.
Mas, haveremos de ressurgir o encanto, nos arquivos e nas falas de alguém que ainda restou, que ainda resta.
E quem ainda bem respira? O filho do soldado? Herói de quê, de quem? Da matança? Do perdido? Não!!! Hoje prefiro acreditar nas mãos de cura, nos bons moços que de um lado pro outro, de uma bomba pra outra, acolheram, cuidaram, buscaram a sã consciência em meio ao caos.
Rememorar, antes de tudo, mais que lembrar, é prestar uma gratidão, é se prostrar diante do que foi algo a mais, do que fez melhor, do que buscou fazer as mais sublimes lembranças, em momentos, onde muitos, só queria guerrear.

Eiiii!!! Hoje as palavras são bonitas, porque não é só de sangue que vivem as memórias. Não só foi de tristeza que os momentos que a guerra se sucedeu, viveram. Hoje, as palavra são memória e leveza, paz e gratidão. 
                                                                                                     Normando Junior

ANPUH-Paraíba promove encontro sobre os 50 anos do Golpe de 31 de março 1964

Descrição para cegos: a imagem mostra o cartaz de divulgação do evento, uma foto escura com um panfleto contendo o logotipo da UEPB.

         De 25 e 29 de agosto, a Universidade Estadual da Paraíba, campus Campina Grande, vai reunir pesquisadores, professores e estudantes do Norte e Nordeste para o 16º Encontro Estadual de História.
         O encontro será promovido pela Regional Paraíba da Associação Nacional de História e pela UEPB. O evento tem como tema “Poder, memória e resistência: 50 anos do Golpe de 1964”. Na ocasião, serão realizadas oficinas, mesas redondas, simpósios temáticos e mostra de filmes. Na quinta feira (28) acontecerá a audiência com a Comissão da Verdade e da Memória do Estado da Paraíba. (Polyanna Gomes)

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