sábado, 12 de dezembro de 2015

III Colóquio Sobre Memória e Verdade – advogado Waldir Porfírio

Descrição para cegos: a foto mostra o advogado Waldir Porfírio e a câmera
filmando-o, com ele aparecendo no visor.

No dia 21 de outubro, foi realizado o III Colóquio sobre Memória e Verdade para a disciplina de Jornalismo e Cidadania, do Curso de Jornalismo da UFPB, tendo como convidado o advogado Waldir Porfírio, integrante da Comissão Estadual da Verdade e da Preservação da Memória, autor de muitos processos de anistia e reparação a favor de pessoas perseguidas pela ditadura, e membro do Instituto Histórico e Geográfico da Paraíba. O colóquio foi organizado por Elthon Cunha, Gabriela Garcia, Pedro Neri e Sandro Alves.

Confira o colóquio na íntegra.

domingo, 13 de setembro de 2015

Professores da UFPB criam Fórum Democracia, Direitos Humanos e Paz

Descrição para cegos:a foto mostra, da esquerda para a direita, Rodrigo Freire, Maria Luísa e Ademir Melo: integrantes e fundadores do Fórum Democracia, Direitos Humanos e Paz.
O objetivo principal do Fórum é contribuir para o debate em torno das questões essenciais do Brasil. Coordenado por professores da UFPB, objetiva discutir temas importantes envolvendo a conjuntura política nacional. O Fórum conta com a participação de três Centros da UFPB: os de Ciências Jurídicas e de Ciências Humanas e Letras, ambos do Campus de João Pessoa, e o de Ciências Humanas, Sociais e Agrárias, do Campus de Bananeiras, além do Núcleo de Cidadania e Direitos Humanos da universidade. Também participam entidades como a Comissão de Direitos Humanos da OAB e as Comissões Estadual e Municipal da Verdade. O Fórum realiza na próxima quinta-feira sua primeira atividade: o lançamento no novo livro de Roberto Amaral, ex-ministro e dirigente histórico do PSB. O livro A Serpente Sem Casca – Da Crise à Frente Populartraz reflexões sobre o panorama político do Brasil. Sobre esse tema, produzi uma reportagem para o programa Espaço Experimental (Sandro Alves).


quarta-feira, 29 de abril de 2015

Censura à imprensa e à cultura na Paraíba durante a ditadura entra em pauta


Descrição para cegos: a foto mostra integrantes da mesa de debates durante a audiência da Comissão da Verdade.

Por Sandro Alves de França


A Paraíba registrou diversos casos de abusos, violência e restrições operadas pela repressão da Ditadura Militar (1964-1985). A Comissão Estadual a verdade foi instalada em março de 2013 para apurar as violações cometidas no estado e a paraibanos em outros estados.
       Durante audiência realizada em abril, na UFPB, a Comissão da Verdade debateu a ação do regime militar pra restringir a liberdade de imprensa e censurar jornais, rádios, livros, filmes e peças de teatro. Qualquer veículo de imprensa ou conteúdo artístico que tivesse uma abordagem política mais direta ou incomodasse os interesses do regime.

segunda-feira, 20 de abril de 2015

Comissão Estadual da Verdade vai ouvir jornalista em sessão na UFPB

Descrição para cegos: o cartaz de divulgação da audiência pública contém uma ilustração do período da ditadura, onde um homem tem seus olhos e sua boca tapado por mãos. A imagem também traz dados informativos como data (22 de abril), horário (9h) e local (Auditório 411 do CCHLA/UFPB), bem como os nomes das pessoas que compartilharão testemunhos no evento: Gonzaga Rodrigues, João Manoel de Carvalho, Biu Ramos, Teócrito Leal, Carlos Aranha e Zezita Matos. 

Por Elthon Cunha


A Comissão Estadual da Verdade realiza na próxima quarta-feira (dia 22), às 9 horas, no auditório 411 do Centro de Ciências Humanas e Letras da UFPB, campus de João Pessoa, mais uma sessão pública para ouvir depoimentos de pessoas que direta ou indiretamente foram perseguidas pela ditadura.
O tema será A Censura à Imprensa e à Cultura. Serão ouvidos Biu Ramos (jornalista e escritor), Carlos Aranha (jornalista, compositor e escritor), Gonzaga Rodrigues (jornalista e escritor), João Manuel de Carvalho (jornalista, compositor e escritor), Teócrito Leal (jornalista) e Zezita Matos (atriz).

terça-feira, 7 de abril de 2015

Rui Moreira Lima fala da ditadura

Descrição para cegos: a foto mostra Rui Moreira Lima gesticulando.
Quem já ouviu falar desse nome, reconhece sua postura e o quão nobre foi sua ação. Rui Moreira foi um brigadeiro, tido por muitos como herói da Segunda Guerra Mundial, que negou e combateu o golpe militar de 1964. Morreu em agosto de 2013 deixando um depoimento histórico à Comissão Nacional da Verdade. (Normando Junior)

Vale a pena conferir. Acesse o link: https://www.youtube.com/watch?v=FuY1K7_hIZA

quinta-feira, 2 de abril de 2015

Elizabeth Teixeira: 90 anos de vida e de luta

Descrição para cegos: A foto mostra Elizabeth Teixeira olhando diretamente para a câmera.
No dia 13 de fevereiro deste ano, uma personagem forte e singular da história da luta pela terra no Brasil fez 90 anos. Elizabeth Teixeira, que teve a vida repleta de momentos de dificuldade e de coragem, chega a esta idade ainda na esperança da reforma agrária. Esposa de João Pedro Teixeira, fundador da Liga Camponesa de Sapé, Elizabeth se tornou a grande liderança do movimento após o assassinato de seu marido. Desse período em diante, passou por diversos momentos que exigiram força, coragem e determinação. Momentos que se cruzam com a história do Brasil e que a fazem avaliar como conseguiu chegar aos 90 anos. A repórter Samara Mello conversou com ela e traz mais informações.

sábado, 28 de março de 2015

Porque a ditadura não é a solução

Descrição para cegos: a foto mostra um homem sendo carregado por outros
três homens com uma Kombi ao fundo. 
  O motivo a revista deixa claro logo no início: a desinformação que se alastra sobre a ditadura no Brasil.
 Com a matéria a seguir, a Superinteressante derruba os principais argumentos dos que defendem um golpe militar como solução para os problemas nacionais.

10 mitos sobre a ditadura no Brasil
(ou Por que você não deve querer que ela volte)
de Rôney Rodrigues
            Em 1964, um golpe de estado que derrubou o presidente João Goulart e instaurou uma ditadura no Brasil. O regime autoritário militar durou até 1985. Censura, exílio, repressão policial, tortura, mortes e “desaparecimentos” eram expedientes comuns nesses “anos de chumbo”. Porém, apesar de toda documentação e testemunhos que provam os crimes cometidos durante o Estado de exceção, tem gente que acha que naquela época “o Brasil era melhor”. Mas pesquisas da época – algumas divulgados só agora, graças à Comissão Nacional da Verdade – revelam que o período não trouxe tantas vantagens para o país. 
       

sábado, 21 de março de 2015

O reencontro de Elizabeth Teixeira com os filhos, 50 anos após a separação

Descrição para cegos: a foto mostra Elizabeth Teixeira com sua família em 1964.
Perseguida pela ditadura e pelos latifundiários, a líder camponesa Elizabeth Teixeira teve que se separar dos 11 filhos e filhas em 1964. Alguns ela reencontrou quando o regime militar chegou ao fim, outros, somente no ano passado, no dia 24 de julho, por iniciativa da Comissão Estadual da Verdade e do Memorial das Ligas Camponesas.

domingo, 8 de março de 2015

A ditadura no Uruguai, por Oscar Destouet

Descrição para cegos: a foto mostra o historiador Oscar Destouet de perfil. 
Em dezembro, durante o VIII Seminário Internacional de Direitos Humanos da UFPB, o historiador uruguaio Oscar Destouet participou de uma mesa redonda que discutiu as ditaduras e a resistência democrática na América Latina. Na ocasião, ele foi entrevistado pela repórter Samara Mello sobre a ditadura no Uruguai, a resistência ao regime e como seu país está trabalhando a memória daquele período. Ouça a entrevista:

quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

Wolinski e o homem comum

Descrição para cegos: a imagem mostra um desenho do rosto de Wolinski.

por Carmélio Reynaldo

No início dos anos 70, sob censura, catando nas livrarias e bancas de revista, era possível encontrar algo para ler que proporcionasse satisfação a quem não se conformava com o discurso de exaltação à ditadura. É o caso da revista O Grilo, na qual conheci o trabalho de Wolinski.
De suas histórias, uma me persegue todos esses anos. A morte de Wolinski, ontem, num ataque terrorista à revista Charlie Hebdo, onde trabalhava, terminou a construção dessa sombra que vai me cobrar mais indignação diante da violência como política.
A história a que me refiro contava o sequestro de um cidadão comum por um grupo armado em conflito com um Estado. O grupo, diante da apatia da opinião pública, radicaliza raptando uma pessoa escolhida a esmo, pretendendo, assim, mostrar à sociedade que qualquer um pode ser atingido pelo conflito, pelas questões políticas, mesmo quando tenta se manter à margem, indiferente.