Descrição para cegos: Faixa escrita Comissão Nacional da Verdade |
Lembrar, sempre é
bom, e isso parece lógico. Lembranças, por mais perturbativas que sejam,
corroboram para a construção do presente, e resulta em nos colocar em um certo
eixo. É preciso, antes, entender que o direito à Memória é algo que nos deve
ser dado na integralidade, mesmo que na prática, aconteça muito diferente
disso. A memória nem sempre é um bem coletivo. E mesmo os eventos coletivos,
são dotados de individualidades. Individualidades que acabam se resguardando.
É louvável que,
para fins de estudo, e da própria composição cultural nossa, tenhamos uma noção
do nosso percurso. Isso demanda investigação e mexe com memórias. Memórias
que evitam ser faladas.
O que as comissões
que buscam alcançar memórias de acontecimentos passados fazem, é tentar
resgatar dados que foram, por alguma razão, não guardados, e hoje nos deixam de
certa forma em um vácuo. Devemos, então, nos mobilizar na busca de trajetos
que ficaram isolados e que precisam ser resgatados. As comissões da verdade já estão dando os primeiros passos.
Normando Junior
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