terça-feira, 30 de agosto de 2016

A ditadura brasileira e os quadrinhos

Descrição para cegos: charge de Henfil mostra uma multidão com faixas e cartazes escritos "Diretas já!", "O voto é nosso", "PQP", "Vote ou deixe-o", "Não ria de mim, Argentina", "FDP", "Aqui Teotônio", "Gaviões das Diretas" e "Queremos votar" encarando um único militar que segura um cassetete e grita por um megafone:"Voltem para suas casas! O povo é ilegal...".
    
 Apesar de toda censura e repressão, a ditadura não foi capaz de calar todas as vozes que gritavam por liberdade. Em meio ao regime militar de 1964, vários artistas deixaram sua marca se posicionando contra aquele ataque à democracia. Samir Naliato fez para o seu site Universo HQ uma lista de dez obras que abordam esse tema. A lista está disponível neste link. (Gabriela Güllich)

quarta-feira, 17 de agosto de 2016

O legado de Linda Bimbi

Descrição para cegos: a imagem mostra um desenho de Linda Bimbi feito por Gabriela Güllich

Linda Bimbi foi uma ex-freira italiana que lutou pelos direitos humanos. Educadora, atuava na linha de pedagogia freireana, apoiando marginalizados e perseguidos pela ditadura no Brasil. Nos anos 1970, participou da organização do Tribunal Russell II, para os crimes contra a humanidade cometidos pelos governos militares na América Latina. Serviu à Fundação Internacional pelo Direito e Liberdade dos Povos, e ao Tribunal Permanente dos Povos, além de ser responsável também pela escola de Jornalismo da Fundação Lelio e Lisli Basso. A pedagoga morreu no último dia 11, aos 91 anos. Em uma homenagem no Facebook, a professora Lúcia Guerra falou um pouco do legado de Linda Bimbi. (Marina Cabral)

segunda-feira, 15 de agosto de 2016

Transexuais: visibilidade na ditadura militar brasileira

Descrição para cegos: a foto mostra uma travesti deitada no chão sendo detida por dois homens.

Onde estavam as travestis durante a ditadura? Essa pergunta estimulou Helena Vieira, colaboradora da revista Fórum, a levantar questões de visibilidade e verdade sobre transexuais durante o regime militar no Brasil, reconhecendo a quase inexistência de estudos sobre o assunto. Contemporaneamente, a transexualidade vem ganhando espaço não só no que diz respeito às liberdades individuais, mas também no direito à memória como grupo culturalmente oprimido. Das violações sofridas até a atuação em grupos de resistência, a história ganha novos atores sociais a partir de um olhar mais atento ao passado, contextualizando esses indivíduos marginalizados e dando visibilidade e oportunidade para as suas vozes. A matéria ainda conta com trechos de relatórios da Comissão Nacional da Verdade (CNV) que mostram a situação que esses personagens enfrentaram no país. Confira a publicação aqui. (Bianca Patrícia)

sexta-feira, 12 de agosto de 2016

Lançada Frente Paraibana Escola Sem Mordaça

Descrição para cegos: foto mostra uma jovem amordaçada segurando o manifesto da Frente Paraibana Escola sem Mordaça.

Por Gabriela Güllich


Ocorreu na última quinta-feira (11/08), no Centro de Vivências da UFPB, o lançamento da Frente Paraibana Escola Sem Mordaça, que reúne sindicatos, entidades e organizações da sociedade civil, com o intuito de estimular uma mobilização democrática contra o movimento Escola Sem Partido.
Para o debate, foram convidados Fabiano Farias, coordenador nacional do Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica, e Jacqueline Lima, professora da Universidade Federal de Goiás e diretora do Andes/Sindicato Nacional dos Docentes de Ensino Superior.