domingo, 31 de julho de 2016

Dzi Croquettes: herança cultural brasileira ignorada

Descrição para cegos - Cartaz do filme mostra perfil
de um dos integrantes do grupo Dzi Croquettes com
maquiagem exagerada e longos cílios postiços

Por Bianca Patrícia

Dzi Croquettes foi um grupo de teatro e dança que surgiu como um antagonismo no Brasil. O conjunto que enaltecia a ousadia artística em seus mais diversos sentidos iniciou suas atividades na fase considerada a mais opressiva da ditadura. Foi o período da instauração do AI-5 (Ato Institucional Nº 5), quando o governo autoritário militar, que havia assumido em 1964, dominou as liberdades individuais da forma mais rigorosa e violenta possível.
Em uma fase de maniqueísmo político muito parecida com a que vivemos atualmente, o conjunto, indo contra essa onda, trazia todas as pluralidades que uma pessoa pode carregar em si. Eram homens vestidos de mulheres que não se declaravam como nenhum dos dois sexos: eram pessoas. Andróginos, livres e à frente do seu tempo, foram uma lição e um sucesso da liberdade sexual que inspirou muitos e tem sido ignorado contemporaneamente.

terça-feira, 26 de julho de 2016

Resistindo sem Temer

Descrição para cegos: foto mostra o auditório do CCJ lotado, tendo, em primeiro
plano, um grupo de mulheres mostrando cartazes com frases como  "Fora Temer",
"Nenhum direito a menos" e "Não ao golpe". 
Por Gabriela Güllich 
    
     Tem sido notável a atuação do movimento estudantil na campanha contra o impeachment da presidenta Dilma Rousseff. Isso é perceptível nas manifestações de rua, nas escolas e em eventos como o que aconteceu na última sexta-feira, no Centro de Ciências Jurídicas da UFPB, para o lançamento do livro A Resistência ao Golpe de 2016

domingo, 24 de julho de 2016

UFPB sediou lançamento de livro sobre o golpe contra Dilma

Descrição para cegos: foto mostra mesa do lançamento ocupada por cinco pessoas. Na frente da mesa, uma faixa com a imagem de um punho cerrado e o seguinte letriro: "Para barrar o ataque à educação pública - Fora Temer!"

Por Marina Cabral


       O lançamento de A Resistência ao Golpe de 2016 no auditório do Centro de Ciências Jurídicas, na noite da última sexta-feira, reuniu uma plateia ativa e convidados para uma mesa redonda em que elucidaram as diversas perspectivas do golpe. O livro, organizado pelos juristas Carol Proner, Gisele Cittadino, Marcio Tenenbaum e Wilson Ramos Filho, é o primeiro de três volumes que ainda serão publicados. A obra trata de esclarecer o golpe e seu aspecto parlamentar-midiático. A Diretora do CCJ, Maria Luiza Alencar, mediou a mesa de debates.

quarta-feira, 6 de julho de 2016

Vermelha por dentro

Descrição para cegos: foto mostra a entrevistada Maria Salete gesticulando enquanto fala.

Maria Salete Van der Pöel nasceu em Campina Grande, na Paraíba, na família Agra, uma das mais tradicionais daquela cidade. Na década de 1960, atuou na Juventude Estudantil Católica, na Juventude Universitária Católica e na Campanha de Educação Popular da Paraíba (Ceplar) alfabetizando jovens, adultos, presidiários e prostitutas o que lhe custou perseguições pelo regime militar. Professora aposentada da UFPB, ela atua na Educação de Jovens e Adultos com a Rede de Letramento da Paraíba (Releja), fundada por ela e seu marido, Cornelis Van de Pöel. A repórter Samara Mello a encontrou para uma conversa sobre seus anos de militância. Dessa conversa surgiu o curta Vermelha por Dentro, de produção de Samara e edição de Janaína Lacerda. O curta metragem sobre a história de Salete Van der Pöel você confere em seguida: