sexta-feira, 16 de dezembro de 2016

Curso lembra remoções forçadas de favelas

Descrição para cegos: Menino na favela da Praia Pinto, no Rio de Janeiro na década de 1960, ao lado de uma mulher mais velha em uma venda improvisada, construída com tábuas velhas, onde se veem pencas de bananas penduradas. A mulher segura uma garrafa.

O curso Histórias Vivas – O histórico de resistência das favelas do Rio de Janeiro relembra histórias de remoções forçadas na cidade. O objetivo da formação, que aconteceu no Museu da Maré em novembro, foi mostrar o surgimento das comunidades, quem foram os desaparecidos políticos favelados e onde moravam. Um documento da Comissão Estadual da Verdade do Rio revela que 100 mil pessoas foram retiradas de suas casas, muitas delas sob violência policial. O site Voze Rio divulga algumas histórias, além de dados das remoções e comentários de historiadores sobre a atuação policial na ditadura e nas décadas posteriores. Para ler, clique aqui. (Marina Cabral)

terça-feira, 13 de dezembro de 2016

A ditadura por Urariano Mota no Ocupa UFPE

Descrição para cegos: O escritor Urariano sentado em uma carteira escolar, gesticulando enquanto fala.

Dentro da programação da ocupação das universidades, muitos intelectuais têm sido recebidos pelos estudantes para diálogos sobre a realidade. Em novembro, o movimento Ocupa UFPE recebeu escritor e jornalista Urariano Mota, que falou sobre a dificuldade da escrita verídica dos acontecimentos na época da ditadura e o trabalho na imprensa. Entre os assuntos abordados, o despreparo dos jornalistas para abordar o tema da ditadura, mesmo alguns que viveram aquela época, a autobiografia de Fernando Gabeira, a entrevista de Geneton de Moraes Neto com Geraldo Vandré e a entrevista do Cabo Anselmo no Roda Viva. Para assistir à palestra, clique aqui. (Marina Cabral)

sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

Pesquisa revela atuação do DOPS na ditadura

Descrição para cegos: a imagem mostra várias fichas criminais com fotos de presos segurando uma placa com número de identificação.
Na história da repressão aos movimentos sociais do Brasil, a sigla tem lugar destacado, mas não de forma relevante. DOPS podia denominar “departamento”, “delegacia” ou “divisão”, seguindo-se o complemento “de Ordem Política e Social”. Tanto no Estado Novo quanto na ditadura militar, tinha como competência o controle da produção de conteúdo e a repressão aos movimentos de oposição, muitas vezes transgredindo até a legislação do regime de exceção. No site do Jornal da UEM (Universidade Estadual de Maringá) está disponível uma matéria falando sobre a organização e funcionamento desse órgão de controle social. (Gabriela Güllich)

terça-feira, 6 de dezembro de 2016

As filhas e os filhos das vítimas da ditadura

Descrição para cegos: Foto em preto e branco com quatro crianças posando para um fotógrafo. Pelas vestes, vê-se que é uma foto antiga.

Durante a ditadura militar, crianças foram conduzidas para o local de tortura do seu pai ou sua mãe para servirem como instrumeto de pressão adicional. Por isso, filhos de militantes ingressaram em um mundo de medo, fuga, perseguições e clandestinidade. Em seu depoimento tocante para a Carta Maior, Milton Pomar descreve sua infância e adolescência durante os anos de repressão. O testemunho de Milton traz uma perspectiva necessária para memória e verdade do nosso povo. Para ler o texto na íntegra, acesse o site. (Marina Cabral)

sábado, 3 de dezembro de 2016

Como beber dessa bebida amarga?

Descrição para cegos: a imagem mostra um desenho com o busto de Elizabeth Teixeira respingado com vinho. Por cima do papel está uma taça de vinho caída.
Por Gabriela Güllich

Pai, afasta de mim esse cálice

De vinho tinto de sangue
Como beber dessa bebida amarga
Tragar a dor, engolir a labuta
Mesmo calada a boca, resta o peito
Silêncio na cidade não se escuta”
       
         A música de Chico Buarque e Gilberto Gil sintetiza uma súplica por algo que se deseja ver à distância. Esse pedido serve tanto para o “cálice” de vinho tinto de sangue das vítimas de tortura, quanto para o “cale-se” imposto pela repressão. Seguindo a metáfora da música, a matéria apresenta uma série de ilustrações feitas em nanquim e vinho tinto. Baseada no material Compartilhando Memórias, cada ilustração traz consigo o relato de uma vivência sob a ditadura. 

quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

Memórias da Ditadura

Descrição para cegos: a imagem mostra um recorte de jornal com a manchete "Terroristas já embarcaram: banidos 68 expulsos 2"
O site Documentos Revelados é um espaço de referência histórica que disponibiliza documentos, vídeos e fotos do período da ditadura. Na área reservada para imagens, o site organizou um acervo com registros de entrevistas, notas oficiais e até mesmo notícias plantadas pelos órgãos de repressão do regime. Esse material importante para estudiosos da comunicação de massa, jornalistas e historiadores pode ser acessado por este link. (Gabriela Güllich)